Fernando Gaviria (Movistar) venceu Persico e Cavendish no sprint para conquistar a primeira camisa amarela.
Na cabeça de Fernando Gaviria, só existia um objetivo nesse Tour da Colômbia. Em uma corrida no coração do país montanhoso, o plano. O primeiro estágio até Duitama garantia a única etapa plana para os sprinters.
Não é de admirar, então, que o final da etapa um tenha sido tão frenética. O trem da Astana-Qazquistão de Mark Cavendish fez o possível para assumir o controle no quilômetro final. Embora Cavendish e companhia tenham passado as últimas três semanas treinando em altitude. Competir a 2500m acima do nível do mar certamente ainda foi um fator aqui.
Gaviria, nascido e criado em altitude em Le Ceya, certamente não teve dificuldade em medir seu esforço. Isso ocorreu na mesma reta de chegada onde Abraham Olano conquistou a camisa arco-íris em 1995. O colombiano avançou de roda em roda no final, eventualmente seguindo Davide Persico (WB-Bingoal). Depois dominando o italiano nos últimos 100m.
Persico conseguiu se encurralar um pouco pelas barreiras e levantou a mão em protesto. Mas não houve motivo convincente para os comissários revisarem o resultado. Gaviria manteve sua trajetória e, crucialmente, sua velocidade para conquistar a camisa amarela. Persico ficou em segundo lugar, enquanto Cavendish sprinta para terceiro.
Comentários de Gaviria
“Eu não fiz de propósito. Eu não estava tentando te fechar”, disse Gaviria a Persico após cruzar a linha.
Foi menos um pedido de desculpas e mais uma simples declaração de fato. Foi simplesmente esse tipo de sprint. Gaviria encontrou uma brecha e teve a velocidade para levá-la até o final.
“Foi um caos total”, disse Gaviria quando deu a entrevista depois da linha de chegada. “Faltando 2km, estavamos muito atrás. Mas encontrei uma brecha e comecei a ultrapassar. Quando o sprint começou, disse a mim mesmo que precisava apenas ir para cima. Acho que a Astana foi bastante cedo, mas no final, consegui fazer um bom sprint.”
Como foi a etapa para Fernando Gaviria
Ao deixar a largada em Paipa, a primeira hora da etapa acabou com velocidade de 48km/h. Mas Gaviria não se abalou com esse ritmo inicial.
“Foi uma etapa tranquila, bem controla tanto pela Astana quanto pela Movistar. “Quando Gaviria se sentou na tenda de imprensa uma hora depois. Ele acrescentou que ele e Cavendish tinham feito um acordo para manter a vantagem da fuga.
“Conversei sobre isso com Mark antes, decidimos que não poderíamos dar muito espaço para fuga hoje.” Mais tarde, ele foi atrasado por um acidente com cerca de 50km para a meta. Ainda bem que o incidente não desviou seu caminho.
Outro começo rápido
Mesmo assim, Gaviria confessou ter algumas dúvidas antes de chegar a este Tour da Colômbia. Ele que inicia sua segunda temporada na equipe de Movistar. Seu primeiro ano com a equipe de Eusebio Unzué havia começado de forma otimista. Contanto um uma vitória na etapa da Vuelta a San Juan. Mas a campanha rendeu apenas mais uma vitória no Tour de Romandie. Ele competiu de forma econômica após não conseguir resultados no Giro d’Italia. Ele retornou à Colômbia durante o inverno para recomeçar do zero.
Como Fernando Gaviria se sentia
“A verdade é que antes de chegar aqui, eu tinha minhas dúvidas. A preparação foi difícil,” disse Gaviria. “Mas eu tinha bons números quando estava fazendo sprints nos treinos, então eu sabia que poderia competir. Eu sabia que essa realmente era a única oportunidade. As etapas começam a ficar mais difíceis a partir de agora. Há etapas que favorecem a fuga, difíceis de controlar, então já estamos felizes com isso.”
Para Fernando Gaviria, uma vitória precoce nas estradas sul-americanas para quase uma tradição. Ele agora conquistou uma vitória em sprint em sua primeira corrida por etapas da temporada. As exceções foram em 2021 e 2022, quando a pandemia de COVID-19 impediu as corridas.
Gaviria espera que este último triunfo seja um presságio para o ano que vem. Em vez de um falso amanhecer. Enquanto isso, pelo restante da semana, seu papel é trabalhar ao invés de vencer. Nairo Quintana e Ivan Sosa se destacarão pela Movistar na chegada alta em Santa Rosa.
“Agora estou com a camisa amarela. Mas na realidade, vou ter que vestir a camisa de gregário daqui para frente. Porque a maioria das outras etapas é muito difícil para mim”, disse Gaviria. “Vou retribuir o favor aos meus colegas de equipe.”.
Classificação dos brasileiros
Entre os brasileiros. Vinicius Rangel (Movistar) chegou em 22ª, conquistando o mesmo tempo de seu companheiro de equipe Gaviria. Nicolas Sessler (seleção brasileira) chegou em 30ª também com o tempo de Gaviria. Em seguida temos o paranaense Werik Kaua, conhecido como mandioquinha, chegou com o mesmo de Gaviria. O último da seleção brasileira foi Victor de Paulo que chegou a 29s do ganhador.
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