Em uma campanha de clássicas dominada por algumas grandes estrelas. Alguns outros ciclistas fizeram seu nome e atraíram olhares para si.
Se houvesse um sistema de draft onde as equipes pudessem escolher neo-profissionais após as clássicas. Laurence Pithie provavelmente estaria perto do topo. A Groupama-FDJ está em seu segundo ano (tecnicamente um neo-profissional sob as regras) e se saiu bem. No ano passado venceu o GP Cholet, logo após terminar em segundo no Classic Loire Atlantique também.
Este ano, ele trocou as corridas da Coupe de France pelo World Tour e prosperou. Talvez um vencedor surpresa do Cadel Evans Great Ocean Road Race. Ele respaldou isso com muitos outros resultados. Teve um período de amarelo durante o Paris-Nice, estave na fuga com Wout van Aert no Kuurne-Brussels-Kuurne. Logo em seguida com Mathieu van der Poel no Gent-Wevelgem. Se ele cedesse a cada vez com a distância, ele parecia estar à altura. Elegante na bicicleta e suave sobre os paralelepípedos, incluindo um top-10 em sua estreia no Paris-Roubaix. É um segredo aberto que ele está se juntando à Bora-hansgrohe e será interessante ver. Qual tipo de ciclista ele se torna porque a escolha está com ele. Há uma gama lá para sugerir um contender para clássicas de paralelepípedos, mas também para finais montanhosos.
Lucas Mozzato
Luca Mozzato provavelmente se tornou famoso por terminar em segundo na Ronde van Vlaanderen. Mas, ele venceu o Koksijde Classic antes disso, nesta primavera, vencendo o sprint à frente de Groenewegen. Ele tem sido discretamente mencionado algumas vezes aqui por ser um sprinter astuto. Capaz de lidar com alguma escalada e tem um bom senso de posicionamento. Isso lhe rendeu sua primeira vitória no Tour du Limousin do ano passado. Quando a equipe B&B fechou, ele foi um dos melhores ciclistas a assinar. Uma contratação certeira da Arkéa que bem em contratá-lo. Eles precisam dele por sua capacidade de se destacar em todos os tipos de corridas. Principalmente de um dia e marcar pontos preciosos. Até agora tudo bem, mas como progredir é o desafio seguinte.
Ele não é o sprinter mais rápido, seu nicho de ser um sprinter mais escalador está ocupado. Nomes como Jasper Philipsen e Wout van Aert, tem uma vaga guardada.
Laurenx Rex
Vencedor da Le Samyn, uma vitória importante para sua equipe, pois é o evento local deles. Com a perspectiva retrospectiva ainda mais crucial, dado que o time teve uma campanha relativamente discreta. Vimos Thijssen e Biniam Girmay na mistura, mas não muito mais. Rex é um falante de língua alemã e apenas um grande ciclista. Quando ele colidiu com a placa em Paris-Roubaix, eles talvez tenham que substituir a estrutura metálica. Ele parece feito para Paris-Roubaix e, se não, um guarda-costas sólido para o terreno plano.
Maxim Van Gils
Ele teve uma excelente primavera, se desconsiderarmos sua queda na Catalunha. Seu pior resultado foi o 20º lugar no Amstel. O resto do tempo ele esteve no top-10 e muitas vezes no pódio. Pense na Strade Bianche e na Flèche Wallonne. Lotto-Dstny ainda anseia por uma grande vitória nas clássicas ainda mais com Arnaud De Lie capaz entregá-la. Lennert Van Eetvelt também é mencionado, o vencedor do UAE Tour também ficou em 11º na Strade. Outro “filho” da Dstny, conforme ele sai da esteira de desenvolvimento da equipe belga.
Matteo Jorgenson
Não conta como uma revelação porque ele foi útil no ano passado. Mas sua ascensão este ano fez com que a gestão da Decathlon-Ag2r recebesse algumas críticas. Eles não o contrataram quando ele estava em sua equipe de base, mas contratou nomes como Lapeira. Jorgenson queria se tornar profissional imediatamente, mas eles queriam que ele passasse mais um ano nos sub-23. Então ele foi para a Movistar. De qualquer forma, Lapeira se destacou nesta primavera. Primeiro, ele superou os segundos e primeiros lugares de Pithie no fim de semana Loire-Cholet, 2 vitóras. Depois conquistou uma etapa no Tour do País Basco. Um ciclista esguio, ele possui um sprint forte e vê-lo atacando no Amstel deste ano mostrou profundidade.
Jan Christen
O jovem de 19 anos Jan Christen tinha um dos contratos mais longos na UAE. Até Isaac Del Toro assinar um acordo levando-o até 2029. Famoso por assinar um contrato tão longo logo após sair dos juniores. Além de ser neto de um finalizador do Tour e filho de dois profissionais. Christen está agora construindo um palmarés. Ele foi segundo no Milan-Turim e quinto no Trofeo Laigueglia e conquistou sua primeira vitória no Girod’Abruzzo. Certa vez, perguntaram a ele se gostaria de ganhar uma clássica, o mundial ou o Tour de France. Ele respondeu “todos eles”. O tempo dirá.
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