Como de costume, neste artigo vamos analisar os principais competidores para o Critérium du Dauphiné.
Os sprinters ficaram em casa esse ano, parece que o percurso foi feito para escaladores puros. Com finais em montanha em 5 das 8 etapas e um contrarrelógio. Os organizadores da ASO criaram uma rota brutal para os melhores do mundo.
Tristemente, a maioria dos competidores que tinham o Dauphiné no seu calendário caíram na Itzulia Basque Country. Além do defensor do título Jonas Vingegaard que não estará presente na largada.
O dinamarquês voltou a treinar após recuperar-se das fraturas da queda em abril. Algumas costelas quebradas, clavícula e um pulmão colapsado que o mantiveram no hospital por 12 dias. Acredita-se que ele ainda não está pronto para enfrentar uma rota tão rigorosa ainda.
Evenepoel e Roglic também caíram na Itzulia, sofrendo acidentes mais leves. O belga quebrou a clavícula e escapula. Roglic deixou a corrida com um machucado no joelho. Ambos tiveram uma recuperação rápida e estão prontos para competir no Dauphiné.
Competidores para o Dauphiné
Remco Evenepoel – ciclista da Soudal QuickStep
Um dos três competidores esperados do Critérium du Dauphiné e do Tour de France a cair. Remco Evenepoel fez uma rápida recuperação. Passando por cirurgia para corrigir sua clavícula quebrada e voltando a treinar na estrada com três semanas.
Enquanto Tadej Pogacar dominava o Giro d’Italia, Evenepoel estava na Sierra Nevada encerrando horas de treinamento. Incluindo um grande passeio com 5.200 metros de escalada.
Como atual Campeão Mundial de Contrarrelógio, Evenepoel será o grande favorito para o contra-relógio individual. A distância será de 34,4 quilômetros da quarta etapa.
As três etapas finais teremos chegadas ao topo. Le Collet d’Allevard (11,2km a 8,1%). Samoëns 1600 (10km a 9,3%). Plateau des Glières (9,4km a 7,1%, mas com longos trechos de 10% ou mais). Todas serão um verdadeiro teste das habilidades de escalada do belga.
Primoz Roglic – ciclista da Bora-Hansgrohe
A transição de Roglic de oito anos com a Visma para a Bora não correu exatamente conforme planejado. Sua estreia com a equipe no Paris-Nice terminou em décimo lugar.
No entanto, a vitória de Roglic no contrarrelógio no Itzulia Basque Country mostrou uma trajetória ascendente. Infelizmente, sua corrida chegou ao fim com aquele acidente no quarto dia de sua liderança na corrida.
Ralph Aldag, disse no início deste mês que Roglic não teve problemas após o acidente. “Seu treinamento está produzindo números realmente bons. Então, não é apenas o que ele diz sobre como se sente”, disse ele.
Um Roglic em forma certamente será um grande concorrente no Dauphiné. Com muito mais escaladas do que a edição que ele venceu em 2022. A corrida deste ano inclina ainda mais a balança a seu favor.
Carlos Rodríguez – ciclista da Ineos Grenadiers
Rodríguez representa a nova geração de competidores para voltas na equipe britânica. O jovem de 23 anos terminou em sétimo em sua estreia na Vuelta a España em 2022. Além de um quinto no Tour de France no ano passado, ele só tem ficado mais forte.
Rodríguez ficou em segundo lugar atrás de Ayuso da UAE Team Emirates no Itzulia. Ele venceu o Tour de Romandie em abril.
No ano passado, Rodríguez terminou em nono no Dauphiné. Para essa temporada ele vem com um impulso considerável.
Sepp Kuss – ciclista da Visma-Lease a Bike
Com Vingegaard ainda se recuperando de suas lesões, Sepp Kuss liderará provavelmente a equipe da Visma.
Enquanto seu companheiro de equipe Matteo Jorgenson marcou seu nome na lista de contendores de Grand Tour. Devida a sua vitória no Paris-Nice em fevereiro. O percurso do Dauphiné é mais adequado para um escalador puro como o vencedor da Vuelta 2023.
As inclinações íngremes e implacáveis nos finais das últimas três etapas serão o lugar perfeito. Kuss poderá mostrar suas habilidades. Será também uma forma para ele deixar para trás de vez as amargas rivalidades intra-equipes da Vuelta.
Juan Ayuso – ciclista da UAE Team Emirates
O vencedor do Itzulia de 2024, Juan Ayuso, tem muito talento. Ele está pronto para subir mais um degrau na escada dos competidores de Grand Tour no Dauphiné.
Ayuso, assim como seu companheiro de equipe Pogacar, subiu ao pódio em sua estreia em Grand Tours. Com apenas 19 anos, em 2022.
Desde então, ele conquistou lugares no pódio em competições como o Tour de Suisse, Tirreno e Itzulia Com o total apoio de sua equipe, o Dauphiné poderia ser seu próximo pódio importante. Ele estará presente no tour suportando seu líder Pogacar.
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