Giro d’Italia – Etapa 4: Jonathan Milan um monstro no sprint

Giro - ST4 Peloton

Jonathan Milan ciclista da Lidl-Trek conquistou a vitória da etapa 4 do Giro d’Italia. Esse foi um dos sprints mais longos da temporada até então. No fim da etapa vimos um ataque tardio de Filippo Ganna da Ineos. Atacando faltando 4km para a meta, na subida, sabemos que se alguém poderia fazer isso era Ganna. Todavia, o pelotão fervente vinha na descida alcançando Ganna faltando 900m para a linha de chegada.

Etapa 4 Giro d’Italia perfil e resumo

Giro d'Italia - ST4

Partida em Acqui Terme, famosa por sua “fonte fervente” que jorra água quente desde os tempos romanos. Todavia a corrida não atingirá o “ponto de ebulição” até tarde. Enquanto cruza as colinas da Ligúria até o Mediterrâneo e depois segue para o Milan-Sanremo. Como no dia anterior, uma pequena subida, desta vez o Capo Mele, mais fácil da trilogia capi. Está lá para atrapalhar os trens de sprint antes da chegada.

Como foi o final da etapa para a vitória de Jonathan Milan

Ganna lançou-se no pé do Capo Mele com 4km para o final. Iniciando uma perseguição individual em direção à linha. Foram seus companheiros de equipe da pista italiana, Simone Consonni e Milan, que trabalharam mais duro. Alcançando Ganna dentro do último quilômetro antes do sprint final.

Milan então lançou seu sprint quando foi ultrapassado por Christophe Laporte da Visma-Lease a Bike. Laporte estava liderando Olav Kooij, e pareceu ter assumido a liderança cedo demais. Mas o robusto italiano conseguiu manter sua potência. Resistindo ao avanço de Kaden Groves da Alpecin-Deceuninck e Phil Bauhaus da BahrainVictorious.

Esta é a segunda vitória em etapas do Giro d’Italia para o sprinter italiano. Somando-se à sua vitória na edição de 2023. Sua pontuação na linha de chegada o colocou na liderança da maglia ciclamino.

Comentários de Milan após conquistar a vitória da etapa 4 do Giro d’Italia

“Estou com tantas emoções agora. Desde o início, eu disse que viemos aqui com um objetivo para todos. Hoje os rapazes fizeram um trabalho incrível e foi uma sensação incrível vencer novamente no Giro d’Italia”. Milan estava sorrindo de orelha a orelha após a corrida.

“Realmente tenho que agradecer sempre aos meus companheiros de equipe. Primeiro, eles acreditaram neste dia, e também é especial porque meus pais estavam aqui. Estou realmente feliz com isso.”

O ataque de Ganna forçou uma perseguição frenética e aumentou significativamente o ritmo até Andora. O quinto colocado Tim Merlier declarando estar “feliz por ainda estar vivo” após o final. Merlier descreveu como “muito, muito agitado e um pouco perigoso demais”.

Mas Milan estava melhor posicionado por sua equipe Lidl-Trek e evitou qualquer problema ao sprintar na frente. Confiando em suas pernas fortemente musculosas para mantê-lo afastado do vento.

“Vimos Ganna indo realmente a fundo na última subida. O alcançamos a 900 metros do final”, disse ele. “Ele também nos ajudou de certa forma, digamos, e depois o Simo fez um lead-out fantástico. Eu só tive que jogar minhas cartas.”

A GC do Giro d’Italia

Giro - ST4 POG
Pogacar mantém a Maglia Rosa tranquilo.

Houve pouca ação no GC durante o dia. Tadej Pogačar da UAE Team Emirates e aqueles que buscam desafiá-lo pela jersey rosa apenas se guardando.

Houve problemas para Ben O’Connor da Decathlon AG2R La Mondiale, que caiu em uma descida molhada. Mas ele terminou bem no grupo sem lesões, e para o terceiro colocado Dani Martínez da Bora-Hansgrohe. Ele teve um problema mecânico tardio, mas o colombiano estava bem dentro dos 3 km finais. Recebendo então o mesmo tempo que o líder.

O único homem a subir no top cinco foi Cian Uijdtebroeks da Visma-Lease a Bike. Pulando uma posição do quinto para o quarto lugar, passando Einer Rubio da Movistar. Isso graças a um segundo de bonificação ganho em um sprint intermediário.

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