Jogos Olímpicos: ciclismo feminino – preview

A corrida feminina concluíra o calendário Olímpico de ciclismo de estrada em Paris 2024 na quarta-feira. Logo em sequência nosso foco mudará para a prova de pista dos dias 5 a 11 de agosto.

O último evento deve começar e terminar na sombra do Torre Eiffel, na Pont d’léna.

A corrida terá um percurso de 158km, com 1.700m de altimetria, com noves subidas categorizadas. O percurso olímpico termina em três circuitos no centro de Paris, passando pela área de Montmartre.

Separei aqui alguns nomes para serem observados nessa prova. Nomes que já tem tamanho e respeito nas provas clássicas de primavera, como Liege-Bastogne-Liege.

Candidatas ao ouro no ciclismo feminino olímpico

Lotte Kopecky (Bélgica)

Kopecky chegou em Paris querendo as três medalhas de ouro em eventos específicos. Eles são: ITT, estrada e omnium na pista.

A performance dela no ITT, foi prejudicada por uma queda no meio da corrida no percurso escorregadio. Ela terminou em sexta, 1m56s atrás do ouro de Grace Broww.

Agora, ela tem mais duas chances de ganhar medalhas, com a próxima oportunidade na corrida de domingo. Esperamos que ela tenha se recuperado do acidente e possa performar ao máximo. Essa corrida é adequada à sua força e habilidade, por ela ser uma atleta versátil.

Ela é atual campeã mundial nessa modalidade, tendo garantido a camisa arco-íris em Glasgow no verão passado. Além disso, ela tem os títulos na corrida de eliminação e por pontos, e bronze no Omnium.

Suas performances na Strade Bianche, Paris-Roubaix, e segunda no Giro indicam que ela está em boa forma. Como bicampeã de Flanders, fique de olho nela para definir ritmo e ataques.

Lorena Wiebes (Holanda)

Wiebes

Se Kopecky é a favorita para o ouro, Wiebes é sua maior rival.

A dupla na SD Worx-Protime, conquistou muitas vitórias 1-2 nas últimas temporadas. Elas se conhecem muito bem, será interessante uma chegada entre elas.

Enquanto Kopecky assume o papel da carta coringa em suas corridas de estrada. Wiebes geralmente está em sintonia com um lead-out para vencer no sprint. Ela chega as olimpíadas com cinco vitórias em etapas e a vitória geral no Baloise Ladies Tour.

Wiebes liderará uma equipe holandesa que conta com a vencedora do Tour de France, Demi Vollering. A ex-campeã mundial múltiplas vezes e campeã olímpica Marianne Vos. Além da tricampeã mundial de contrarrelógio Ellen van Dijk.

A treinando nacional, confirmou a decisão de nomear Wiebes como líder da equipe. Ela é bem conhecida por sua velocidade, mas também é capaz de escalar e jogar na fuga.

Se a corrida se resumir a um sprint reduzido, e sua equipe estiver lá… Pode ter certeza, Wiebes terá o melhor lead-out e uma chance clara de conquistar o ouro.

Elisa Longo Borghini (Itália)

Elise

Elise veio para a temporada visando performance no Giro, Olimpíadas e Tour de France. Ela já superou suas próprias expectativas, vencendo seu primeiro Giro d’Italia Feminino. No ITT olímpico, ela terminou em oitavo, embora não tenha ganho medalha, foi um aquecimento para domingo.

Ela sempre traz um estilo de corrida tático e agressivo para os eventos de uma dia. Longo Borghini provavelmente desempenhará um papel crucial no resultado da corrida. Seja um sprint reduzido ou uma fuga, devemos esperar ver ela lutando pela vitória. 

Vencedora da Paris-Roubaix, Flanders (2x) e Strade Bianche, além da terceira posição na Flèche Wallone. Longo Borghini se destaca tanto em terrenos técnicos quanto explosivos, e o percurso está ao seu favor.

A equipe italiano também é repleta de força, incluindo a ex-campeão mundial Elisa Balsamo e Silvia Persico. Os italianos são conhecidos por sua corrida coesa. Lembre-se do mundial de Leuven (2021), onde a equipe performou e Balsamo ganhou a camisa arco-íris.

Kasia Niewiadoma (Polônia)

Niewadoma

Atual campeã mundial na modalidade gravel, focou sua temporada em torno das olimpíadas e do Tour. 

Ela optou por não competir o Giro, e fez seu último bloco de corridas no Lotto Thurigen Tour.

No início do ano, ela foi sétima no Omloop het Nieuwsblad, quarta na Strade Bianche, segunda em Flanders. Em sequência venceu a Flèche Wallone, sua primeira vitória em clássicas desde a vitória na Amstel 2019. Ela també ficou em quinto na Liège-Bastogne-Liège.

Esta é sua terceira participação nos Jogos Olímpicos, mas ela diz estar mais calma e focada. Ela é uma atleta versátil, e embora se destaque em escalada, ela também é poderosa. Ela alinhará ao lado das companheiras de equipe polonesas Lach e Agnieszka.

Gostou do conteúdo? Curta e compartilhe! Participe contando seus pensamentos aqui. Junte-se a nós no Pinterest ou Instagram para compartilhar experiências incríveis e fazer novas conexões! 

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com [email protected] para poder ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Sobre o autor

GiroCiclista

Todo ciclista é um entusiasta nato quando o assunto é bicicleta.

Não importa o momento, estamos sempre prontos para discutir, compartilhar e viver essa paixão que nos move incansavelmente. Sim, já ouvimos os apelidos e brincadeiras, mas a verdade é que somos movidos por essa chama que nos faz viver, respirar e sonhar com cada pedalada.

Chame do que quiser, somos fiéis à nossa conexão com as duas rodas e orgulhosos disso!

Esse site é mantido por Marcelo de Lucca, um praticamente e amante do ciclismo.