As clássicas de primavera estão oficialmente finalizadas, o primeiro Grand Tour do calendário feminino começou. A La Vuelta Femenina começou hoje dia 28 de abril e corre até o dia 5 de maio.
Embora haja pouco tempo para fazer a transição entre os dois estilos de corrida muito diferentes. Muitas das principais concorrentes para a Volta já estiveram se preparando durante as corridas desta primavera. Em campos de treinamento em altitude, para construir a força e a resistência necessárias. Visando força para as montanhas mais altas e os dias consecutivos de corrida.
Demi Vollering, primeiro teste por etapas – La Vuelta Femenina
Demi Vollering entra na La Vuelta Femenina como a grande favorita, e será o primeiro grande teste. Isso pensando em seus objetivos de corridas por etapas. Ela teve um início mais lento na temporada, com especulações de que isso possa ter sido planejado. Visando estar mais fresca para grandes corridas mais tarde no ano.
Ela só competiu em corridas de um dia até agora nesta primavera. Embora ainda não tenha vencido uma corrida, ela terminou no pódio em quatro eventos importantes. Entre eles: Strade Bianche, Brabantse Pijl, Flèche Wallonne e Liège-Bastogne-Liège.
Isso significa que, embora ela possa ainda não estar em sua melhor forma. Ela está em uma trajetória ascendente à medida que o pelotão segue para as voltas.
No ano passado, Vollering venceu duas etapas com chegadas em subida. Uma no Mirador de Peñas Llanas e no topo dos Lagos de Covadonga. Ela ficou nove segundos atrás de conquistar o título geral, vencido pela agora aposentada Annemiek van Vleuten.
Vollering seguiu em frente para vencer o Tour de France Femmes no ano passado. Mas ela ainda não conquistou os títulos gerais do Giro d’Italia ou da La Vuelta. Esses que são sem dúvida dois outros objetivos importantes de sua carreira em Grand Tours.
As subidas longas da La Vuelta Femenina irão favorecer suas habilidades, especialmente após seu treinamento em altitude. Desde o começo da temporada ela se prepara, e com uma etapa nos Pirineus. Mais três chegadas em alto de montanha, Vollering pode transformar um pódio em uma vitória este ano.
Um contrarrelógio de equipes raro
A La Vuelta Femenina foi aumentada para oito etapas. Mais uma vez começará com um contrarrelógio por equipes, desta vez em Valência.
O contrarrelógio por equipes está se tornando cada vez mais raro no ciclismo feminino. Fora da prova mista de revezamento de equipes nos Campeonatos Europeus e Mundiais. Nenhum outro evento atualmente o realiza no Women’s WorldTour. Embora haja alguns eventos no final da temporada que ainda não anunciaram os percursos.
O contrarrelógio por equipes de abertura da La Vuelta incluirá 16km planos de ida e volta. Favorecendo as equipes mais poderosas, com a primeira camiseta de líder em jogo, é uma etapa importante.
Devido à falta de contrarrelógios por equipes ao longo da temporada. Algumas equipes podem não ter colocado ênfase em treinar especificamente para essa disciplina. Enquanto outras terão ajustado seus equipamentos, coesão de equipe, técnica e força.
Procure por equipes como Lidl-Trek, SD Worx-Protime, Team DSM-Firmenich PostNL e os vencedores do TTT passado. Visma-Lease a Bike, entre os que disputarão a vitória na etapa.
Sem Van Vleuten, mas muita competição na La Vuelta Femenina
A campeã do ano passado, Annemiek van Vleuten, agora está aposentada. Embora sua ausência tenha deixado um vazio no pelotão, há mais profundidade este ano do que nunca.
Se as corridas do Women’s WorldTour até agora servirem de indicação. Não houve uma ciclista ou equipe dominante durante os primeiros quatro meses de competição.
Houve cinco vitórias da SD Worx-Protime entre Lotte Kopecky e Lorena Wiebes. Três vitórias da Visma-Lease a Bike entre Marianne Vos e Rosita Reijnhout. Três vitórias da Lidl-Trek entre Elisa Balsamo e Elisa Longo Borghini. Uma vitória cada da AG Insurance-Soudal’s Sarah Gigante, da Canyon-Sram’s Kasia Niewiadoma e da FDJ-Suez’s Grace Brown.
A La Vuelta Femenina oferece oito etapas que se adequarão a uma variedade de habilidades e capacidades. É improvável que uma ciclista ou equipe domine as corridas.
Várias ciclistas estão na disputa para vencer o título geral da La Vuelta Femenina este ano.
Correndo conforme as expectativas
O crescimento da La Vuelta Femenina pelo Carrefour.es pode ter sido lento no início. Começando como uma corrida de um dia em 2015, mas os organizadores gradualmente construíram sobre sua base.
A corrida mudou para um formato de etapas em 2018 e uma corrida de três dias em 2020. Os organizadores adicionaram uma etapa em cada edição subsequente até chegar a uma corrida de sete dias. Muitos acreditam que alcançou o nível de Grand Tour no calendário feminino. Rivalizando com o Tour de France Femmes e o Giro d’Italia Women.
Os organizadores não pararam por aí, adicionando uma oitava etapa para a décima edição deste ano. Embora não mostre Lagos de Covadonga, o pelotão enfrentará a ascensão significativa ao longo dos dias.
Três chegadas em alto de montanha, todas anteriormente apresentadas em eventos masculinos. Provavelmente definirão a classificação geral: Fuerte Rapitán na etapa 5. Laguna Negra de Vinuesa na etapa 6 e Valdesquí. Comunidad de Madrid na etapa 8.
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