O coach Vasilis Anastopoulos disse e garante os passos do sprinter Mark Cavendish. Desde agora até julho para o Tour de France.
Mark Cavendish se contetou com o 22º lugar no sprint da primeira etapa do UAE Tour. Ele escolhe encarar como uma frustração passageira, e não um motivo urgente de alarme. Todo sprinter quer vencer em todas as oportunidades disponíveis, é claro. Mark ingressou na Astana, há um ano e tem consolo. Sabendo que não lhe faltarão chances de brilhar nesta temporada.
Mark Cavendish já tem sua vaga garantida para brilhar no Tour
Após anos lutando por espaço na QuickStep, Bahrain e Dimesion Data. Cavendish agora desfruta agora do luxo de um calendário claramente definido. Além da vaga garantida no Tour de France.
Para o seu treinador Vasilis Anastopoulos, que se juntou com Cavendish nessa nova temporada. É aí que reside a grande diferença entre a vida na Astana e na QuickStep.
Comentários de Anastopoulos sobre a agenda de Mark
“Ele está mais relaxado, ele não tem que lutar por posições,” disse Anastopoulos. “Ele já conhece o programa deste ano desde setembro, programa que terá de seguir até o Tour.”
“Já temos planejados todos os training camps e o treinamento em altitude. Tudo está planejado e ele está confiante no trabalho que estamos fazendo. Ele não precisa lutar pela sua vaga, enquanto na QuickStep ele sempre tinha que estar se provando. Ele não tinha certeza se iria a algumas corridas. Agora é mais tranquillo e também é mais fácil para eu planejar e fazer meu trabalho.”
Mark Cavendish em altitude, novidade?
O planejamento começou rapidamente depois que Cavendish retirou seu anúncio de aposentadoria. Ideia de Anastopoulos de juntar Manxman e um grupo pequeno. Contando com Michael Morkov e Cees Bol na Colômbia para um treinamento de altitude em janeiro.
A ideia já estava certa, mesmo antes do Tour Colombia ser confirmado. Quando o evento foi anunciado formalmente, Anastapoulos percebeu que seria melhorar prolongar sua estadia nos e competir. Diante disso, a vitória de Cavendish na etapa 4 foi uma espécie de complemento ao treinamento.
“Nossa maior missão não era o Tour Colombia, era a pré-temporada,” disse Anastopoulos. “Eu só queria ir em um treinamento de altitude com os meninos. Longe de distrações e montanhas longas da Europa, longe de Teide ou Serra Nevada.”
“Para mim, Colômbia é o destino perfeito. Por isso esse treinamento em altitude já estava organizado em agosto/setembro antes da corrida ser anunciada. O Tour Colombia foi só um bônus.”
Training camp na Colômbia
Tudo explicado, Cavendish, Alexey Lutsenko e outros passaram um mês na Colômbia. Começando com a semana em Rio negro, perto de Medellín, como uma introdução ao treinamento em altitude. Isso antes de passarem acima de 2500m. Depois foram para Boyacá por duas semanas antes da corrida.
“Logisticamente não foi fácil organizar os treinos porque todos os dias tinha fazer dois grupos. Os velocistas e outro com escaladores e os clássicos, mas tivemos muita ajuda da polícia local. No final, juntamos as peças do quebra-cabeça para todos,” disse Anastopoulos.
O treinamento em altitude dificilmente é obrigatório para os velocistas, a experiência foi uma novidade para Cavendish. Para seu coach, a ideia era trabalhar na construção da capacidade aeróbica. Com especial atenção para a exigente abertura do Tour deste ano. O ciclista de 38 anos deverá realizar outra passagem em altitude na Serra Nevada.
“Foi apenas para lançar as bases da temporada”, disse Anastopoulos. “É preciso ter muito cuidado na altitude. Grande parte do trabalho foi realizar de baixa intensidade. Mas é claro que houve momentos em que tivemos que fazer alguma intensidade. Fizemos alguns estímulos em alta porque também tivemos que fazer alguns sprints.
Mark Cavendish segue para Grécia, Hungria e Suíça
Depois do UAE Tour, Cavendish irá para Itália em março para o Tirreno-Adriatico e Milano-Torino. Antes de alinhar na clássica Brugge-De Panne e Scheldeprijs em abril.
O único tempo inativo será após as clássicas belgas, antes de Cavendish começar sua preparação final. Ele terá um training camp de duas semanas na Grécia, país natal de seu coach.
“Já é tradição agora, fizemos em 2021 e 2022,” disse Anastopoulos. “Ele ama aqui, passa muito tempo com a minha família. Faremos nossas coisas e usaremos a pista em Atenas para fazer alguns sprints.”
Da Grécia, Cavendish viaja para alinhar no Tour da Hungria em maio. Antes de voltar para altitude em Sierra Nevada.
“Depois disso, temos que escolher entre o Tour da Suíça e ZLM Tour, provavelmente Tour da Suíça. Depois teremos 10 dias sobrando para treinos específicos de sprint antes do Tour,” disse Anastopoulos.
Julho é o nosso foco. Será o mesmo de sempre. Embora a estrada seja mais simples do que nos seus dias de QuickStep. Anastopoulos diz que Cavendish segue o mesmo.
“Ele continua o mesmo Mark, o mesmo cara, com a mesma determinação e profissionalismo. Se não fizesse, não estaria ainda rodando aos 39 anos. Isso é difícil. Mas ele ainda consegue”.
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