A 5 etapa da Paris-Nice é considerada uma etapa de sprint com mais de 2000m de altimetria. Além de algumas montanhas longas. Elas são graduais então muitos sprinters se agarraram de qualquer maneira no pelotão. Já que é sua última chance.
Novidade no Beaujolais (etapa 4) – Paris-Nice
É só Paris-Nice e foi só um dia. Ainda assim foi instrutivo que nem Bora, nem QuickStep conseguiram controlar a corrida. Luke Plapp avançou no Col du Fût d’Avenas com Lous Vervaeke. O belga parecia ter sido chamado de volta para ajudar Remco. Santiago Buitrago saltou para Plapp e a dupla demorou 30s para chegar ao pé do Mont Brouilly. Buitrago derrubou Plapp para vencer a etapa, mas o australiano não cedeu e ficou apenas 10s atrás. O suficiente para levar a jersey amarela.
Já na corrida para a meta Reco foi superado por Mathias Skjelmoso pelos dois segundos bônus restantes. Egan Bernal e Felix Gall chegaram em seguida à frente de Roglic, notável a performance de Bernal. Roglic está sendo “derrotado” nas suas especialidades.
Paris-Nice deveria ser um duelo entro Roglic e Evenepoel. Então a UAE vence e nos encontramos com Luke Plapp em amarelo e Buitrago logo atrás dele. O grande objetivo de Plapp é o Giro deste ano. Há todas as chances de Roglic e Evenepoel ainda sair na frente, mas agora parece mais 50-50. Uma série de resultados são possíveis até mesmo a parte climática do cenário, mais dos quais abaixo.
Rota etapa 5 – Paris-Nice
193km e 2000m de altimetria. Começa em Ardèche, na margem direita do rio Ródano. Depois a corrida atravessa o rio e segue para as colinas. Normalmente eu apontaria as subidas escondidas, mas, na verdade, não há nada para sinalizar aqui. A corrida chega à Provença, onde há campos de lavanda. Após percorrer o percurso, o mais notável da escalada é que ainda há grafites de Thibaut Pinot. O percurso de hoje cansará os velocistas mais pesados, mas eles podem esperar manter o percurso.
A chegada
A corrida chega a Sisteron e atravessa a meta. Logo depois começa a subir para fora da cidade, mas a estrada é reta em frânces. Reta é se houver 6-7% e mais do que 3-4% no roadbook. Ela acaba em um quilômetro, mas é lugar para alguns perderem posições. Os atletas ainda terão 8km de descida para chegar em Sisteron.
Desafiantes da etapa 5 – Paris-Nice
Essa é uma etapa montanhosa, mas com subidas gentis, provavelmente cansara alguns sprinters, mas não devem sobrar. Equipes com sprinters mais versáteis tem o interesse em forçar a etapa para cansar os outros.
Olav Kooij (Visma-LAB) ficou desaparecido em ação em Montargis, mas pode se destacar aqui. Ele tem velocidade e a subida antes da chegada não deve ser problema. Mads Pedersen (Lidl-Trek) afirmou em voz alta que quer uma vitória de etapa. Para repetir as coisas ele perdeu seu especialista em lançamento, Alex Kirsch, então está mais difícil. A etapa provavelmente precisa ser mais difícil para Laurence Pithie (Groupama-FDJ).
A escalada torna mais difícil escolher Arvid De Kleijn (Tudor Pro Cycling). Ele foi um dos primeiros a serem deixados para trás na etapa de abertura de domingo. Fabio Jakobsen (DSM Firmenich-PostNL) e Dylan Groenewegen (Jayco) podem estar na disputa. Gerben Thijssen (Intermarché-Wanty) e Sam Bennett (Decathlon-Ag2r La Mondiale) também. Mas uma vitória para eles seria uma surpresa, uma inversão de sorte.
A fuga tem uma chance hoje, mas pequena porque várias equipes vieram em busca de vitórias. Hoje é a última oportunidade, então elas manterão qualquer escapada em uma rédea curta pensando no sprint.
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