O ciclista Tom Pidcock da Ineos Grenadiers venceu a Amstel Gold Race. Após um sprint de quatro ciclistas, redimindo-se por sua quase vitória três anos atrás. Em circunstâncias bem parecidas há três anos, ele cruzava a linha sem poder celebrar.
Como haviamos previsto no nosso post de pré-corrida. Foi uma corrida interessante onde o grande favorito quase não apareceu. Pidcock apareceu e demais, conquistando finalmente a sua merecida vitória na Amstel Gold Race.
O britânico superou Hirschi da UAE na linha de meta, enquanto Tiesj Benoot (Visma) ficou em terceiro. Em quarto lugar após muito sofrer nessa fuga chegou Mari Vansevenant da Soudal-Quickstep.
Comentários de Pickcock após vencer a Amstel Gold Race
“Eu ia dizer que é ótimo vencer pela segunda vez, mas isso pode causar alguma controvérsia.” Pidcock sorriu depois ao lembrar sua derrota por foto-finish contra Wout van Aert. “É uma sensação realmente boa.”
Pidcock, Hirschi, Benoot e Vansevenant fizeram parte de uma fuga inicial que continha 12 ciclistas. Essa fuga se formou no topo do Eyserbosweg faltando 35km para a linha de meta. Eles seguiram adiante para se destacar dos seus companheiros de fuga sobre a penúltima subida do Geulhermmerberg.
O favorito fora da luta pela Amstel Gold Race
Nessa altura da corrida já estava claro que o favorito van der Poel não repetiria sua vitória. Aquela vitória dramática de retorno de 2019. O campeão mundial e sua equipe perderam o movimento decisivo. Com onze equipes rivais representadas a frente, van der Poel nunca pareceu ter chance.
Fuga decisiva, Pidcock no bolo!
Pidcock era o favorito óbvio na fuga. Suas chances aumentaram ainda mais quando o grupo da frente foi reduzido a quatro, faltando 10km. No entanto, ele não estava totalmente confiante em seu sprint. Dava para ver que as palmas de suas mãos ainda mostravam efeitos das bolhas obtidos em Roubaix.
Com isso em mente, Pidcock tentou se destacar sozinho na última subida do Bemelerberg, mas não conseguiu. Ainda assim, seu esforço ajudou a garantir que os perseguidores, incluíam Bauke Mollema, Pello Bilbao. Além do impressionante Paul Lapeira, não conseguissem alcançar.
“Esta semana eu estava lutando para sprintar por causa das minhas mãos depois de Roubaix”, explicou Pidcock. “Eu tinha muita dor no ombro porque não conseguia segurar meus guidões corretamente. Então não estava tão confiante para um sprint, mas foi assim que acabou.”
Benoot tentou surpreender Pidcock e Hirschi com um ataque sob a flamme rouge. Todavia o belga não conseguiu abrir uma brecha. Enquanto isso, um Vansevenant cansado estava ansioso para garantir pelo menos um quarto lugar. Ele liderou o sprint à distância de bom grado.
A velocidade de Pidcock foi suficiente para garantir a vitória, embora Hirschi o pressionasse durante o sprint. Registrando seu melhor resultado em uma corrida dessa magnitude desde que venceu a Flèche Wallonne em 2020. Benoot ficou com o terceiro lugar do pódio, enquanto Vansevenant segurou Lapeira para ficar em quarto.
O favorito não se consagrou nessa edição da Amstel Gold Race
Van der Poel teve que se contentar com o 22º lugar depois de chegar no pelotão principal, 11 segundos atrás de Pidcock.
Último comentário de Pidcock.
“Desde o início do ano, fiz grandes sacrifícios e estive longe de casa por tanto tempo. Então finalmente juntar tudo e levantar as mãos no ar, significa muito”, disse Pidcock. “Sempre amei esta corrida. É bem especial.”
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