Na noite de sábado de 2 de setembro, Leo terminou sua travessia (22.434,79km) sem apoio. Saindo de Prudhoe Bay, no Alasca até Ushuaia, na Argentina. Estabelecendo um novo recorde pan-americano, tudo isso foi feito sem suporte.
Leo é de Caldas Novas (GO), começou seu desafio no dia 30 de maio. Ao extremo norte do Alasca, com um único objetivo. Estabelecer um novo recorde mundial de chegar a Ushuaia em menos de 97 dias.
Leo chegou ao seu destino em Ushuaia após 95 dias, 16 horas e 57 minutos. Dessa maneira batendo o recorde anterior em 2 dias, 4 horas e 12 minutos. O qual pertencia antes ao alemão Jonas Deichman, que realizou o feito em novembro de 2018.
Leo pedalou 22.434,79 km, com 123.803 metros de altimetria acumulada. Cruzou 15 países, diversos fusos horários e todas as zonas climáticas do planeta.
Além do recorde da travessia mais rápida. Leo também agregou outro recorde ao seu currículo. Realizando a travessia mais rápida da América do Norte até a América Central, em 49 dias. Sendo que o recorde anterior era de 52 dias.
Leo não contou com nenhum apoio, ou seja, ele carregava todo seu equipamento. Carregar itens eletrônicos, lavar suas roupas e se alimentar. Quando Leo não encontrava hotel nas cidades em que ficava durante as noites. Ele armava sua barraca, ou dormia nos acostamentos das rodovias pelas quais passava.
Dificuldades durante a travessia
Ao longo do percurso, o ciclista encontrou uma variedade de climas e condições extremas. Eles incluíram temperaturas extremas no Alasca, incêndios no Canadá. Além das fortes ondas de calor e chuvas de granizo nos Estados Unidos e no México. Problemas com as passagens de fronteira na América Central, falta de internet e energia elétrica na Venezuela. Estradas inadequadas (sem asfalto) no Brasil e na Bolívia, e frio e ventos adversos na Patagônia.
Durante toda a travessia, a bicicleta utilizada foi uma gravel da Swift que passou por três revisões. A primeira nos Estados Unidos, a segunda no Panamá e a terceira já no Brasil. O modelo Univox usou quatro jogos de pneus, quatro cassetes e oito correntes durante toda a travessia. Os componentes são Shimano e a coroa Ictus.
Leo pedalou sem parar para concluir sua travessia
Léo pedalou sem parar. Em média, percorreu 236,15 km por dia. Tentei quebrar o recorde em 2022, mas tive que adiar por questões de saúde. Explicou, lembrando seu bordão: “Nesse ano, mais preparado, munido de barraca de acampamento. Com a ajuda de especialistas, estabeleci a rota que ia seguir antes mesmo de sair do Brasil. Esses foram os fatores principais para a conquista do objetivo”. “Você deve girar o pedivela. Não há como voltar”.
Para toda essa aventura Leo contou com apoio de algumas marcas para poder realizar as manutenções necessárias. Entre seus apoiadores estão Sense, Swift Bicycles, Shimano e Ictus.
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