A equipe Visma-Lease a Bike tinha o Tour de France resolvido, mas tudo fugiu do planejado. Sepp Kuss fora e Vingegaard inseguro, será que a equipe conseguirá segurar Pogacar?
Ano passado, etapa 20 da Vuelta, Kuss sobrou na curva final antes da chegada em Guadarrama. Criando aquela cena excepcional trançando os braços com seus “gregários”: Vingegaard e Roglic.
O ano perfeito da Visma-Lease a Bike
Ano passado foi o ano perfeito para a equipe, Giro d’Italia, Tour de France e Vuelta España. A equipe dominou os podiums das grandes voltas, trazendo o slogan. “Samen Winnen”, vencendo juntos, baseada na ideia de que ninguém é maior que a estratégia.
Não foi uma jornada tranquila para Kuss, o primeiro vencedor de Grand Tour americano em 10 anos. Três dias antes, nas encostas do monstro Angliru, Roglic e Vingegaard o deixaram para trás. Em sequência foi tomada a decisão pela direção: todos por “Seppie.”
Essa vitória foi decisiva para a dominação da equipe, com 69 vitórias na temporada. Foi a ascensão gradual e improvável do americano de 29 anos no auge do esporte. Uma trajetória que traz a escalada árdua da equipe desde os níveis mais baixos do ciclismo. Decidir qual dos seus três competidores deveria completar o Grand Slam foi um dilema. Uma década antes, isso teria sido uma fantasia ociosa.
Em um esporte onde as equipes são financiadas por bilionários e patrocinadores. O dinheiro pode ser o fator decisivo para o sucesso. Apesar de um orçamento mediano durante grande parte de sua ascensão. A equipe hoje chamada de Visma-Lease a Bike, esforçou-se para reescrever seu legado na última década. Uma reimaginação meticulosa e planejada do que seria necessário para alcançar a grandeza. Tudo isso enquanto consolidava uma reputação por transformar talentos desconhecidos em campeões.
Visma-Lease a Bike chegando para o Tour de France buscando defender o título
Mais cedo durante essa semana, a equipe anunciou que Kuss não estaria no Tour devido à COVID. “Triste por perder o Tour de France esse ano”, Kuss postou no Instagram. “Meu corpo não está no nível que precisa para uma corrida como o Tour.”
Só mais um dos problemas da longa lista de problemas que a equipe vem enfrentando esse ano. O defensor do título Vingegaard começa incerto depois da queda na Itzulia Basque Country em abril. Isso aconteceu uma semana após Wout van Aert quebrar a clavícula na Dwars door Vlaanderes. Os veteranos van Baarle e Kruijswijk também estão fora da lista do Tour após lesões no Dauphiné.
A medida que a equipe crescia, seu sucesso também trouxe dúvidas. Uma onda de especulações surgiu após a performance de Vingegaard no contrarrelógio da etapa 16. Ele colocou 1:38 em Pogacar e consolidou sua vitória geral no Tour de France. Um mês depois, a equipe teve seu primeiro teste positivo desde a era Rabobank.
Plugge descarta os críticos insistindo que os valores da equipe prevalecem. “Nossa cultura é que queremos um campo de jogo equilibrado para os ciclistas, e eles também. Eu comecei esta equipe durante a saga Armstrong. Por isso que o nome da equipe era Blanco, começar tudo de novo. Eu queria deixar o passado para trás e fazer isso de maneira mais rigorosa.”
O caçador começou a ser caçado…
Enquanto isso, na bicicleta, os ciclistas da Visma-Lease a Bike, não são mais os caçadores, são caçados. À medida que talentos caseiros partem para novos desafios (e contratos), os segredos se disseminarão pelo pelotão. No último inverno, Roglic assinou com a Red Bull-BORA-hansgrohe. Seu treinador, Marc Lamberts, que também supervisionava o treinamento de Wout van Aert, foi com ele. Para ter sua chance de glória no Tour, o esloveno sentiu que precisava sair.
Se a equipe está preocupada com o que segue, não parece. Eles estão se unindo em torno dos talentos que cultivaram. Confiantes na fundação que construíram em torno da inovação e daqueles valores fundamentais.
“O que fizemos cada vez mais nos últimos anos foi entender melhor nosso esporte. Analisar as áreas em que precisamos melhorar”, diz Zeeman. “Não fique muito convencido de que a maneira como você está fazendo as coisas, está correta. Questione-se mais, esteja aberto a diferentes maneiras”.
O que tudo isso significa para Sepp Kuss? “Ainda tenho que dar o meu melhor nas corridas em que participo”, ele diz. “Mas não sinto que tenho algo a provar.”
Se você quer saber tudo sobre as etapas do Tour de France 2024, acesse nosso post.
Aqui você verá um resumo com foto e perfil de todas as etapas que iremos percorrer.
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